Jefferson Kulig é um dos poucos criadores brasileiros que tem um verdadeiro desejo por inovação. Este incômodo é tão intenso que ele até mesmo desenvolve seus próprios tecidos. E quem acompanha o trabalho do estilista sabe que sua marca registrada é este desejo pelo futuro e pelo uso de novas tecnologias. Porém, para o verão 2012, Jefferson decidiu fazer uma brincadeira reflexiva: promover um encontro entre o artesanal e o inovador. O resultado? Peças desenvolvidas em tecidos tecnológicos, como o TK-Techno, TK-Jacquard, Mínimo e o Skill Face, arrematadas por pontos de crochê, feitos à mão e presas aos produtos do mesmo modo artesanal.
A cartela de cores explorada pelo estilista revisitou tons clássicos, como branco, preto, dourado e prata, e trouxe um pouco de vida com matizes fortes, como o lima e o azul. O jacquard, com suas texturas tradicionais, também foi usado e misturou-se a um patchwork de estampas, formando uma espécie de colcha de retalhos. Estampas que imitam pontos de tricô apareceram em vestidos, saias e regatas. Coletes, feito em telas, arremataram alguns looks e trouxeram um ar ainda mais futurista para algumas produções.
Um desfile que trouxe à tona uma mulher atenta ao mundo real: que usa e abusa das novas tecnologias, mas que entende o valor do artesanal.
Um comentário:
Gostei da ideia dele!!
http://tvfabulous.blogspot.com
Bjs, Sté
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