quinta-feira, 28 de agosto de 2008

LA MODE C’EST MA VIE

Eu precisava dar esta notícia aqui porque ela tem um sabor especial! Então, sabe o Bureau de Comunicação e Moda? Lá foi meu primeiro emprego (estágio, na verdade). A Natalie me deu uma suuuper oportunidade, depois de muita insistência minha. Sim, eu perseverei! rs. E é muito bom ver as coisas acontecendo por lá! Mais clientes chegando, o Fashion Trip dando super certo e agora, uma linha exclusiva! Com produtinhos muuito lindos e charmosos! Um mimo! Então, lá vai a notinha que a Raquel me mandou! Beijos e sucesso! Bonne chance!


O bureau de comunicação e moda acaba de lançar uma novidade que deve virar item obrigatório na bolsa dos fashionistas. A diretora do bureau, Natalie Oliffson, lança a BoutiquedeMode, com a primeira linha de produtos LA MODE C’EST MA VIE. Ideais para quem trabalha ou estuda com moda, os caderninhos, bloquinhos, lápis e molesquines são super charmosos. E Natalie já garantiu que a linha vai dar crias, em breve. Todas essas novidades podem ser conferidas e compradas diretamente no bureau. Tel: 31 33 44 8090.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Com que Roupa eu Vou na Casa Fiat de Cultura


Lambe-lambe, Ambulantes, Esplanada, Noite de Gala, Álbum, Olhar do Artista e Brechó Eletrônico: estes são os sete módulos que compõem a mostra. Ao chegar a Casa Fiat de Cultura, o visitante recebe um aparelho de MP3 que possui músicas consagradas das épocas abordadas, discursos políticos, jingles, telejornais e algumas narrações. Este áudio é uma espécie de composição para os quatro primeiros módulos da exposição.

Além disso, para tornar a visita mais proveitosa e promover a mediação entre as obras e o visitante, a instituição disponibiliza educadores especialmente preparados para que o público possa realizar uma visita orientada. “O visitante tem a disposição uma equipe multidisciplinar de educadores preparados para instigar o debate e a reflexão, bem como um melhor aproveitamento do material didático, o que permite a continuidade do trabalho depois da visita”, afirma Juliana Tauil, coordenadora do Programa Educativo da exposição.

O percurso começa com uma brincadeira. Logo no início o visitante se depara com painéis, feitos de colagens produzidas pelo ilustrador Andrés Sandoval. Nestes painéis, todos são convidados a encaixar o rosto e fazer posse para a foto. Esta divertida interação lembra os fotógrafos lambe-lambes, tradicionais em praças e parques brasileiros, e transporta os visitantes, mesmo que por alguns instantes, para uma outra época.

Crédito: Studio Cerri

Já no segundo módulo, denominado Ambulantes, a realidade da moda mundial é debatida. Roupas compradas em camelôs e comércios populares, expostas com a mesma desorganização característica das barracas de rua, compõem o núcleo. Todas as peças exibidas saíram do mercado popular, porém poderiam ter sido compradas em qualquer lugar do mundo, já que são literalmente cópias dos últimos lançamentos e tendências das grandes grifes.

A exposição também revela a relação entre o poder e a roupa. No módulo Noite de Gala, trajes originais, que foram usados por homens e mulheres poderosos, estão a mostra. Este ambiente é uma reprodução da sala de jantar do Itamaraty, no Rio de Janeiro. “Na sala Noite de Gala nos sentimos convidados a participar de um banquete oferecido por JK e sua esposa Sara. Diante de tanta pompa e glamour, estupefatos, somos apresentados ao poder", declara Mailine Bahia, supervisora da equipe educativa da mostra.



Crédito: Studio Cerri


Trilha sonora exclusiva


O compositor e guitarrista da banda mineira Pato Fu, John Ulhoa, criou uma música especialmente para o módulo Álbum. No espaço, montado como uma sala de cinema, são projetadas fotos de diversas ocasiões e momentos do cotidiano dos brasileiros. A trilha de John, interpretada por Fernanda Takai, compõe com louvor o cenário audiovisual.

Porém, o chame do módulo não está limitado a inebriante voz de Fernanda. Todo o glamour do ambiente está direcionado as cadeiras ludicamente vestidas. Produzidas com acessórios e peças de roupas cuidadosamente escolhidas, é como se elas fizessem parte das diferentes cenas projetadas. “Essa inspiração veio de uma revista inglesa, chamada The World of Interiors. Nesta publicação eu conheci o trabalho de uma artista que veste cadeiras! Achei interessante e transformei as cadeiras em personagens”, conta a curadora.



Crédito: Studio Cerri

Tecnologia e criatividade

Além do uso do MP3 e de recursos audiovisuais, a tecnologia da computação também foi explorada. No último módulo, chamado de Brechó Eletrônico, o visitante pode criar o seu próprio look. Na mesa Reconstructable, o público escolhe peças de roupa, penteados e acessórios masculinos e femininos de diferentes épocas.

Todas as peças são projetadas em um manequim, numa tela, e assim o visitante pode vesti-lo como desejar. O resultado é uma mistura instigante de décadas, modas e gostos. Um inegável convite ao uso da criatividade.


Crédito: Studio Cerri

Serviço:

Exposição Com que Roupa eu Vou
Período: 30 de julho a 5 de outubro
Local: Casa Fiat de Cultura (Rua Jornalista Djalma Andrade, 1.250, Belvedere)
Horários: Terça a sexta-feira: 10h às 21h.
Sábado, domingo e feriado: 14h às 21h.
Entrada Gratuita
Agendamentos de visitas orientadas para grupos: (31) 3289-8910

E agora, com que roupa eu vou?

Roupa, arte e comportamento. Estes são alguns dos temas debatidos no percurso da exposição Com que Roupa eu Vou na Casa Fiat de Cultura. A mostra, que fica em cartaz até o dia 5 de outubro, busca instigar o visitante a refletir sobre a importância do traje na sociedade e ainda revela um novo olhar sobre a tão falada “linguagem das roupas”. Através de diferentes formas artísticas e da utilização de recursos audiovisuais, a exposição apresenta, de uma maneira lúdica, didática e interativa, o quanto o uso da vestimenta é influenciado por aspectos sociológicos, antropológicos, econômicos e culturais.

A mostra ainda propõe ao visitante uma viagem por diferentes décadas e apresenta usos e costumes do povo brasileiro. O público é conduzido por momentos, cenários e acontecimentos privados e públicos do Brasil, desde 1950 até os dias de hoje. Assim, o papel da roupa enquanto catalisadora de modas e instrumento de obediência, poder, disfarce e lazer, é ressaltado.

Para a socióloga Gláucia Amaral, curadora da exposição, a mostra busca discutir como nos vestimos e o porquê. “Me preocupo com a roupa e com a moda. Somos todos vítimas e consumistas desta grande indústria. Porém, como diz Umberto Eco, a roupa é uma linguagem e nós precisamos saber decifrá-la e usá-la”, observa. Curiosamente, por toda a galeria estão espalhados grandes espelhos que são uma ferramenta para estimular o público a refletir sobre o seu próprio traje.



Crédito: Studio Cerri



Serviço:
Exposição Com que Roupa eu Vou
Período: 30 de julho a 5 de outubro
Local: Casa Fiat de Cultura (Rua Jornalista Djalma Andrade, 1.250, Belvedere)
Horários: Terça a sexta-feira: 10h às 21h. Sábado, domingo e feriado: 14h às 21h.
Entrada Gratuita
Agendamentos de visitas orientadas para grupos: (31) 3289-8910
Mais informações: www.casafiatdecultura.com.br