Nada melhor do que escolher o Museu de Artes da Pampulha como cenário para homenagear o centenário do grande mestre da arquitetura, Oscar Niemeyer. E foi isso que Eloysa Simão, organizadora do Oi BH Fashion Tour, fez. No último dia 24, o evento que mescla moda e música de uma maneira bem original, reuniu no museu fashionistas interessado em ver como a arte de Niemeyer pode influenciar de maneira relevante na hora de produzir uma coleção. E o resultado foi surpreendente.
Para a abertura oficial do evento, 20 estilistas e mais cinco ex-alunas do curso de Design de Moda da Fumec, foram convidados e encarregados de produzirem looks inspirados nas obras do arquiteto. Eles conseguiram captar a mensagem deste mestre e a conseqüência foram roupas com formas e mais formas, além de muita estampa e paetês. Para o estilista Victor Dzenk, ter as obras Niemeyer como fonte de inspiração foi muito gratificante. “Nas curvas deste arquiteto, moda e arquitetura caminham na vanguarda da habilidade mais contemporânea”, declara. Dzenk ainda observa que a arquitetura sempre é uma excelente fonte de inspiração. “Niemeyer já era para mim um ícone e fonte de riqueza de idéias para um intercambio de moda x arquitetura”, completa o estilista.
Para as ex-alunas da Fumec, agora novas estilistas, participar do evento foi também uma grande oportunidade de mostrar um pouquinho do seu trabalho. Cada uma apresentou uma media de quatro looks. Neles o branco reinou, mas também foi possível apreciar algumas estampas e uma ou outra pincelada de vermelho e cinza. Todas usaram e abusaram das diferentes formas, que sempre foram uma das principais marcas da arte do arquiteto.
Os jornalistas de plantão participaram de uma enquete para escolher o melhor trabalho apresentado pelas novas estilistas e a escolhida foi Lorena Andrade. “Foi uma grande oportunidade experimentar um pouco de Niemeyer, falar de sua liberdade plástica e sua busca por novas formas”, diz Lorena. Ela selecionou algumas das formas mais conhecidas de Niemeyer e as repetiu sequencialmente, obtendo o belo e novo resultado, e principalmente alcançando o seu objetivo que era propor algo bem feminino. “A intenção foi mostrar toda a força que esses elementos significantes possuem e intensificá-los numa outra cena, adequando-os à linguagem própria da moda”, conclui. Além de ter participado do desfile de encerramento do Oi Fashion, no Palácio das Artes, no dia 26 de abril, Lorena também terá a chance de mostrar seus looks por todo o Brasil. O trabalho da nova estilista irá viajar juntamente com o Fashion Tour.
“Não é o angulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, [...] no corpo da mulher preferida”, disse certa vez Oscar Niemeyer. E na noite de sua homenagem, no começo das celebrações pelo seu centenário, o que foi mostrado foi muita arte, arte bem feita, com linhas flexíveis, livres, que se moldam perfeitamente ao corpo da mulher brasileira. Arte que provou mais uma vez a complexidade da moda, que aliada as diferentes influencias artísticas existentes na sociedade, resulta em uma moda individualizada e que ao mesmo tempo aguça o imaginário coletivo.
Para a abertura oficial do evento, 20 estilistas e mais cinco ex-alunas do curso de Design de Moda da Fumec, foram convidados e encarregados de produzirem looks inspirados nas obras do arquiteto. Eles conseguiram captar a mensagem deste mestre e a conseqüência foram roupas com formas e mais formas, além de muita estampa e paetês. Para o estilista Victor Dzenk, ter as obras Niemeyer como fonte de inspiração foi muito gratificante. “Nas curvas deste arquiteto, moda e arquitetura caminham na vanguarda da habilidade mais contemporânea”, declara. Dzenk ainda observa que a arquitetura sempre é uma excelente fonte de inspiração. “Niemeyer já era para mim um ícone e fonte de riqueza de idéias para um intercambio de moda x arquitetura”, completa o estilista.
Para as ex-alunas da Fumec, agora novas estilistas, participar do evento foi também uma grande oportunidade de mostrar um pouquinho do seu trabalho. Cada uma apresentou uma media de quatro looks. Neles o branco reinou, mas também foi possível apreciar algumas estampas e uma ou outra pincelada de vermelho e cinza. Todas usaram e abusaram das diferentes formas, que sempre foram uma das principais marcas da arte do arquiteto.
Os jornalistas de plantão participaram de uma enquete para escolher o melhor trabalho apresentado pelas novas estilistas e a escolhida foi Lorena Andrade. “Foi uma grande oportunidade experimentar um pouco de Niemeyer, falar de sua liberdade plástica e sua busca por novas formas”, diz Lorena. Ela selecionou algumas das formas mais conhecidas de Niemeyer e as repetiu sequencialmente, obtendo o belo e novo resultado, e principalmente alcançando o seu objetivo que era propor algo bem feminino. “A intenção foi mostrar toda a força que esses elementos significantes possuem e intensificá-los numa outra cena, adequando-os à linguagem própria da moda”, conclui. Além de ter participado do desfile de encerramento do Oi Fashion, no Palácio das Artes, no dia 26 de abril, Lorena também terá a chance de mostrar seus looks por todo o Brasil. O trabalho da nova estilista irá viajar juntamente com o Fashion Tour.
“Não é o angulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, [...] no corpo da mulher preferida”, disse certa vez Oscar Niemeyer. E na noite de sua homenagem, no começo das celebrações pelo seu centenário, o que foi mostrado foi muita arte, arte bem feita, com linhas flexíveis, livres, que se moldam perfeitamente ao corpo da mulher brasileira. Arte que provou mais uma vez a complexidade da moda, que aliada as diferentes influencias artísticas existentes na sociedade, resulta em uma moda individualizada e que ao mesmo tempo aguça o imaginário coletivo.
Crédito: Antônio Kampffe
Looks criados pela estilista Lorena Andrade
Crédito: Antônio Kampffe
Vestido criado por Victor Dzenk inspirado na obra de Niemeyer
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