Além disso, para tornar a visita mais proveitosa e promover a mediação entre as obras e o visitante, a instituição disponibiliza educadores especialmente preparados para que o público possa realizar uma visita orientada. “O visitante tem a disposição uma equipe multidisciplinar de educadores preparados para instigar o debate e a reflexão, bem como um melhor aproveitamento do material didático, o que permite a continuidade do trabalho depois da visita”, afirma Juliana Tauil, coordenadora do Programa Educativo da exposição.
O percurso começa com uma brincadeira. Logo no início o visitante se depara com painéis, feitos de colagens produzidas pelo ilustrador Andrés Sandoval. Nestes painéis, todos são convidados a encaixar o rosto e fazer posse para a foto. Esta divertida interação lembra os fotógrafos lambe-lambes, tradicionais em praças e parques brasileiros, e transporta os visitantes, mesmo que por alguns instantes, para uma outra época.
A exposição também revela a relação entre o poder e a roupa. No módulo Noite de Gala, trajes originais, que foram usados por homens e mulheres poderosos, estão a mostra. Este ambiente é uma reprodução da sala de jantar do Itamaraty, no Rio de Janeiro. “Na sala Noite de Gala nos sentimos convidados a participar de um banquete oferecido por JK e sua esposa Sara. Diante de tanta pompa e glamour, estupefatos, somos apresentados ao poder", declara Mailine Bahia, supervisora da equipe educativa da mostra.
Crédito: Studio Cerri
Trilha sonora exclusiva
O compositor e guitarrista da banda mineira Pato Fu, John Ulhoa, criou uma música especialmente para o módulo Álbum. No espaço, montado como uma sala de cinema, são projetadas fotos de diversas ocasiões e momentos do cotidiano dos brasileiros. A trilha de John, interpretada por Fernanda Takai, compõe com louvor o cenário audiovisual.
Porém, o chame do módulo não está limitado a inebriante voz de Fernanda. Todo o glamour do ambiente está direcionado as cadeiras ludicamente vestidas. Produzidas com acessórios e peças de roupas cuidadosamente escolhidas, é como se elas fizessem parte das diferentes cenas projetadas. “Essa inspiração veio de uma revista inglesa, chamada The World of Interiors. Nesta publicação eu conheci o trabalho de uma artista que veste cadeiras! Achei interessante e transformei as cadeiras em personagens”, conta a curadora.
Crédito: Studio Cerri
Além do uso do MP3 e de recursos audiovisuais, a tecnologia da computação também foi explorada. No último módulo, chamado de Brechó Eletrônico, o visitante pode criar o seu próprio look. Na mesa Reconstructable, o público escolhe peças de roupa, penteados e acessórios masculinos e femininos de diferentes épocas.
Todas as peças são projetadas em um manequim, numa tela, e assim o visitante pode vesti-lo como desejar. O resultado é uma mistura instigante de décadas, modas e gostos. Um inegável convite ao uso da criatividade.
Crédito: Studio Cerri
Um comentário:
Amiga,
ADOREI! :)
Uma ótima dica para o pessoal da BH! hehe!
Beijaoo!
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